O Penafiel recebeu e venceu este domingo sofridamente o Chaves por 1-0, na oitava jornada da 2.ª Liga, num jogo em que os locais jogaram os últimos 20 minutos em inferioridade numérica.
Vieira anotou o único golo do jogo, aos 22 minutos, de cabeça, após trabalho individual de Mbala na esquerda, e ofereceu os três pontos ao Penafiel.
Lesões e castigos forçaram Carlos Brito, no Penafiel, a três alterações no onze, com estreias a titular do avançado Vieira e do defesa Daniel Martins, em termos absolutos no caso deste último, enquanto, no Chaves, o guarda-redes António Filipe recuperou a titularidade, comparativamente aos encontros da jornada anterior.
Confirmando a regra nos jogos como visitado, o Penafiel entrou melhor no jogo, usando os corredores laterais para atacar (Mbala e Aldair estiveram muito ativos, apoiados de perto por Caetano, sem posição fixa na frente, em apoio a Vieira), num 4-2-3-1, com Djibril e Tiago Barros como médios.
Caetano ameaçou o golo aos dois minutos, com um desvio ao primeiro poste a corresponder a um centro a meia altura de Mbala, da esquerda, antecipando o único tento do jogo, mas com finalização certeira de Vieira.
Encaixado no adversário, com a variante de Diogo Cunha juntar-se a Barry em ataque e recuar para o meio a defender, o Chaves demorou a equilibrar e pouco perigo levou à baliza de Coelho, apenas incomodado na primeira parte por um centro de Tiago Almeida e um remate de Braga, na área.
Vítor Oliveira apostou em João Reis para a segunda parte, no lugar de Diogo Cunha, à procura de dar profundidade ao ataque, mas seria o Penafiel a ficar mais perto do segundo golo, valendo António Filipe, por duas vezes, aos 48 e 50, a negar o bis a Vieira.
Mbala, aos 68, desperdiçou uma recuperação de bola à entrada da área dos flavienses, num lance concluído com um remate cruzado, mas fraco e fácil para a baliza do Chaves.
Foi o último ataque digno desse nome até ao fim protagonizado pelo Penafiel, que, dois minutos depois, ficaria reduzido a 10 elementos, por acumulação de amarelos de Djibril, numa falta de que resultou um livre, em cima da linha de área, que se perdeu na barreira dos locais.
Até final, o Penafiel cerrou fileiras na defesa do resultado, recorrendo, por vezes, a antijogo (João Capela deu seis minutos de compensação), enquanto o Chaves dominou e atacou mais, quase sempre com o coração à frente da razão e sem grandes situações de golo.
A exceção foi mesmo um corte de Amoreirinha em cima da linha de golo, a compensar o guarda-redes Coelho, aos 73 minutos, após cabeceamento de Luís Pinto.
Os flavienses queixaram-se, já nos descontos, de um lance passível de grande penalidade, por eventual mão de Pedro Ribeiro, num lance rápido.
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