Seleção alemã de Hóquei em Patins estagia em Penafiel

Em busca da otimização da perfomance desportiva

Seleções alemãs de Hóquei em Patins estagiam em Penafiel


Uma comitiva alemã está por estes dias na cidade nortenha de Penafiel. São 19 jogadoras mais oito elementos da equipa técnica.
A Seleção de Sub-17 de Hóquei em Patins está a realizar um estágio em que o principal objectivo é "trabalhar a força, a coordenação e o equilíbrio", revela Justyna Gonsior, fisioterapeuta da formação germânica.
A vinda para Portugal fica a dever-se a um protocolo com o ROPE, um centro de Reabilitação e Otimização da Performance Desportiva.
No mesmo espaço, no ROPE, as atletas podem ser acompanhadas por fisioterapeutas, treinadores especializados em alto rendimento e performance, nutricionistas, optometristas, podologistas, entre outros profissionais da área da saúde desportiva.
E nem o clima português, bem mais ameno que o alemão, faz com que o estágio seja confundido com férias. Mühe, muito mühe, que é como quem diz: muito trabalho.
"De manhã treinamos uma hora e meia na quinta, depois vamos para o ROPE durante mais duas horas e meia, almoçamos e depois das 15 horas vamos jogar hóquei", conta Justyna sobre o plano de treinos desenvolvido em terras portuguesas.
Também Philipp Gabrisch, psicólogo da equipa técnica alemã, fala do trabalho preparado para estes dias em que deseja "treinar a força, tanto física como mental das atletas".
"Temos condições excelentes na quinta onde estamos alojados, com muito espaço exterior, e quanto ao ROPE: não há nada que se assemelhe a isto", comenta o alemão.

ROPE espera por mais equipas e seleções estrangeiras

Se desta vez são as sub-17, mais tarde virão os outros escalões num protocolo desenvolvido entre a federação alemã e o ROPE.
"É interessante e motivante constatar que aquele costume, do português procurar o estrangeiro em busca de melhores condições de treino, se começa a inverter", diz Hélder Teixeira, coordenador administrativo do ROPE.

"Temos já vários protocolos em andamento com atletas, equipas e seleções vindas do resto da Europa e não só".
Para Hélder Teixeira o sucesso explica-se com um conjunto de factores: "Profissionais de topo, condições de excelência, alta tecnologia e preços competitivos. Tudo isto leva ao interesse das equipas estrangeiras por Portugal".
Os protocolos que o ROPE tem vindo a granjear mostram que "Portugal, e o Rope em particular, tem dos melhores profissionais na área da reabilitação e da otimização de performance no desporto", remata Hélder.
Sempre com a lógica de levar o atleta a atingir um patamar desportivo superior, também a nível nacional o ROPE já trabalhou com algumas federações como as de andebol ou ténis.
Nos seus quadros tem, apenas a título de exemplo, o fisioterapeuta Carlos Sales, que acompanha Simona Halep a tenista número dois do ranking mundial.

Fonte desta notícia | António Nobre Pinto

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