Taça de Portugal- F.C.Penafiel derruba Vitória de Guimarães

Dizem as novas regras que na primeira ronda em que as equipas da I Liga entram na Taça, devem jogar com equipas de escalão inferior, e em casa delas. Se não fosse sabermos que o Penafiel milita na II Liga, não ficaríamos a saber pelo jogo que fez frente ao V. Guimarães. 
 Os penafidelenses bateram-se se igual para igual com os vitorianos, não só com vontade, mas também com qualidade, e acabaram por conquistar a vitória merecida, e a passagem à próxima eliminatória. 
 Com a pressão de ter de vencer, não só porque ainda não o conseguiu fazer desde que está ao comando da formação vitoriana, mas claro, porque é uma eliminatória, Sérgio Conceição mudou algumas peças no onze. Já Carlos Brito apresentou quase o mesmo onze do encontro passado. 
  
Mal o árbitro apitou para o início do jogo, Tozé chegou junto à área do Penafiel, com a defesa a resolver. Este lance acabou por ser um prenúncio do que haveria de acontecer durante todo o encontro. Bem a trocar a bola a meio campo, o Vitória Guimarães ia conseguindo chegar à área adversária, mas depois... faltava sempre qualquer coisa. Ricardo e Josué cabecearam ao lado, Tozé rematou para a defesa de Ivo. 
 Mas o jogo não foi de sentido único, longe disso. Com uma estratégia muito solidária, em que toda a equipa, exceto Yero, descia quando perdia a bola, o Penafiel apostava em contra-ataques rápidos e conseguia também chegar perto da baliza de Assis. Tiago Barros e João Paulo fizeram a bola passar muito pertinho da baliza vitoriana. 
  
O intervalo chegou com um merecido empate, depois de uma primeira parte equilibrada, mas o 0-0 era sol de pouca dura. Logo aos 50 minutos, na sequência de um canto batido por João Martins, Yero apareceu a saltar na área mais alto do que a defesa e cabeceou para golo. 
 O V. Guimarães tentou reagir e pressionou forte. Aos 61 minutos, após um canto batido por Otávio, há um desvio a bola parece entrar na baliza. Aquele que seria o tento do empate dos vitorianos não foi validado pela equipa de arbitragem. O árbitro assistente deu indicação ao árbitro de que era golo, mas este decidiu de outra forma. 

Depois, Licá teve duas oportunidades de golo seguidas, mas Ivo respondeu à altura. Depois foi Ricardo a cabecear, mas a defesa cortou para canto. Na resposta, Caetanto a lançou o contra-ataque, Dias cruzou para a área e Gonçalo Abreu, que tinha entrado há pouco tempo, cabeceou para o 2-0. 
 Ainda faltavam 20 minutos para o fim da partida, mas os vitorianos perderam grande parte do discernimento. Os remates saíam tortos, os ânimos exaltavam-se a cada jogador do Penafiel que caía no relvado e tardava a levantar-se. O Penafiel ainda procurou o terceiro logo a seguir ao segundo, mas depois recuou no terreno, procurou segurar a vitória e o bilhete para a próxima eliminatória, que fez por merecer.

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