Vem aí muito frio! Conheça os avisos da Proteção Civil

Descida acentuada da temperatura e vento forte leva proteção civil a lançar conselhos à população. Conheça o aviso do Instituto Português do Mar e Atmosfera
fotografia de arquivo de imagens

A partir de amanhã dia 16 de dezembro e até dia 24, prevê-se um episódio de tempo seco no território do continente, com céu pouco nublado ou limpo, no qual a probabilidade de ocorrência de precipitação é inferior a 10%. 


Existe a possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal no nordeste transmontano e Beira Alta, mais prováveis a partir de dia 17, e que não deverão persistir ao longo do dia. 

Prevê-se uma descida acentuada dos valores da temperatura mínima no dia 16, entre 6 e 10°C, assim como uma pequena descida da máxima, associadas ao transporte de uma massa de ar polar. Haverá ainda formação de gelo ou geada em especial nas regiões do interior. Assim, nas regiões do interior Norte e Centro, os valores da temperatura mínima deverão variar, aproximadamente, entre 0 e -5°C, e entre 0 e 4°C no interior Sul. No litoral, os valores da temperatura mínima deverão variar entre 2 e 8°C. 


Tendo em conta o aviso, a Autoridade Nacional da Proteção Civil recomenda: 
  • Evitar a exposição prolongada ao frio e a mudanças de temperatura bruscas;
  • Usar várias camadas de roupa folgada e adaptada à temperatura ambiente; proteger as extremidades do corpo com gorro, cachecol, luvas e meias quentes;
  • Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar o consumo de bebidas alcoólicas; tomar especial atenção aos equipamentos de combustão (braseiras e lareiras), os quais podem causar intoxicação e conduzir à morte devido à acumulação de monóxido de carbono;
  • Assegurar a adequada ventilação das habitações; evitar o uso de dispositivos de aquecimento antes de dormir, cuidando de os desligar da corrente antes de deitar;
  • Adotar uma condução defensiva e ter especial atenção aos locais da estrada onde seja suscetível a formação de gelo.
  • Dedicar especial atenção aos grupos da população mais vulneráveis, como as crianças, os idosos e as pessoas portadoras de patologias crónicas, bem como os sem-abrigo.

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