A Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANCP) alertou, esta segunda-feira, para alguns cuidados a ter para enfrentar a vaga de frio que vai trazer temperaturas ainda mais baixas até ao fim da semana. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê uma descida da temperatura em todo o território durante os próximos três dias.
Os valores das temperaturas mínimas deverão variar entre os zero e os quatro graus centígrados na generalidade do território continental (regiões do sul e do litoral norte e centro) e serão significativamente mais baixos no interior norte e centro, onde a temperatura mínima poderá descer até aos quatro graus negativos, levando à formação de gelo ou geada.
A ANPC pede especiais cuidados com os dispositivos de aquecimento, nomeadamente braseiras e lareiras, que podem provocar intoxicações por inalação de gases, devido à inadequada ventilação nas habitações, e incêndios, resultantes da má utilização ou de avarias em circuitos elétricos.
A Proteção Civil apela, assim, à população para que adote as seguintes medidas:
- Evitar exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
- Envergar várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
- Proteger as extremidades do corpo com gorro, cachecol, luvas e meias quentes;
- Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar o consumo de álcool;
- Envergar vestuário adequado por parte de trabalhadores que exerçam atividades ao ar livre e evitar que exerçam esforços excessivos durante as tarefas que realizem;
- Tomar especial atenção aos aquecimentos com combustão (braseiras e lareiras), os quais podem causar intoxicação e conduzir à morte devido à acumulação de monóxido de carbono;
- Assegurar a adequada ventilação das habitações;
- Evitar o uso de dispositivos de aquecimento antes de dormir, cuidando de os desligar da corrente antes de deitar;
- Adotar uma condução defensiva e ter especial atenção aos locais da estrada suscetíveis de formação de gelo;
- Atender aos familiares e vizinhos que possam necessitar de auxílio e apoio, nomeadamente pessoas mais idosas e em condições de maior isolamento;
- Dedicar especial atenção aos grupos da população mais vulneráveis, como as crianças, idosos e as pessoas portadoras de patologias crónicas, bem como os sem-abrigo;
- Estar atento às informações da meteorologia e aos conselhos e recomendações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Fonte da notícia | TVI24.IOL.PT
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