Apesar do tempo frio e da chuva que ainda caiu a meio do percurso, milhares de pessoas assistiram, em Penafiel, à majestosa Procissão do Corpo de Deus.
Momento alto das Festas da Cidade e do Concelho, esta procissão datada desde 1540 é considerada única e uma das maiores do país por juntar o profano e o religioso.
A procissão que teve saída da Igreja Matriz de Penafiel percorreu as principais ruas da cidade, tendo lugar no adro do Santuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos a bênção do Santíssimo à cidade, com largada de pombos e apoteose de foguetes. A procissão recolheu no ponto de partida, a Igreja Matriz.
Contudo, o momento mais solene surgiu no final, com a passagem do pálio onde seguia o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, recebido por colchas nas varandas e pétalas de flores lançadas pelos habitantes em sinal de respeito. Na sua passagem os sinos das Igrejas da Cidade tocaram a repique e foram lançados foguetes.
Momento alto das Festas da Cidade e do Concelho, esta procissão datada desde 1540 é considerada única e uma das maiores do país por juntar o profano e o religioso.
A procissão que teve saída da Igreja Matriz de Penafiel percorreu as principais ruas da cidade, tendo lugar no adro do Santuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos a bênção do Santíssimo à cidade, com largada de pombos e apoteose de foguetes. A procissão recolheu no ponto de partida, a Igreja Matriz.
Aquela que em tempos foi a maior festa do Reino de Portugal, continua, nos dias de hoje, a ser a celebração mais marcante da vida penafidelense.
A abrir o sumptuoso cortejo profano, ao som da fanfarra, surge a Bicha Serpe, figura grotesca e ameaçadora , em forma de dragão, acorrentada e vigiada pelo seu mordomo que lhe aponta uma longa espada. Seguiram-se os bailes dos ofícios, cada um com o seu traje e coreografia. Logo depois aparece uma vasta comitiva de cavaleiros vestida à Século XV, onde se insere o Estado de S.Jorge, santo defensor do Reino, acompanhado dos seus pagens. Pouco depois chega o pachorrento Boi Bento e o Carro Triunfal, em forma de concha, no alto segue a figura da cidade, apoiada na sua lança e escudo. Nos degraus do imponente carro seguem crianças vestidas de branco, como se fossem coros de anjos lançando pétalas à multidão.
Segue-se o cortejo religioso onde não faltam as crianças da catequese de Penafiel, as 38 cruzes e estandartes das paróquias do concelho,as irmandades e confrarias da cidade. No centro seguiram os quadros bíblicos, que impressionaram pelo realismo apresentado. Centenas de adultos recriaram fielmente várias cenas bíblicas.
Entre os vários quadros , foram recriados momentos como a multiplicação dos pães, a última ceia o caminho do calvário, a ressurreição de jesus, e ainda vários episódios alusivos às aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Entre os vários quadros , foram recriados momentos como a multiplicação dos pães, a última ceia o caminho do calvário, a ressurreição de jesus, e ainda vários episódios alusivos às aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Contudo, o momento mais solene surgiu no final, com a passagem do pálio onde seguia o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, recebido por colchas nas varandas e pétalas de flores lançadas pelos habitantes em sinal de respeito. Na sua passagem os sinos das Igrejas da Cidade tocaram a repique e foram lançados foguetes.
A Procissão foi presidida por D.Gilberto, Bispo emérito de Setúbal.
A chuva apareceu quando a Procissão se dirigia ao Santuário do Sameiro, mas não demoveu os penafidelenses e forasteiros que esperaram pela passagem do Santíssimo Sacramento.
O Riquezas e Tradições de Penafiel esteve presente e captou através de fotografia este momento solene.
Comentários