Penafiel- Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai ter hospitalização domiciliária

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) é uma das 25 unidades hospitalares que, a partir do próximo ano, terá uma unidade de hospitalização domiciliária.
O presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto, assinou este compromisso, a 3 de outubro, na cerimónia de apresentação da Estratégia Nacional para a Hospitalização Domiciliária, que decorreu em Lisboa, promovida pelo Ministério da Saúde.

A hospitalização domiciliária será uma alternativa ao internamento convencional, através da qual o doente terá a possibilidade de ter médico e enfermeiro em presença física todos os dias, cerca de 45 minutos, e contactáveis 24 horas por dia, ficando no seu ambiente e junto da sua família, protegido do ambiente hospitalar, e sem os transtornos das recorrentes visitas ao hospital, com tempo e custos associados.
Será sempre por escolha do doente e do cuidador informal por ele identificado, atendendo aos critérios concretos da sua situação de saúde.
Vão ser emitidas orientações pela Direção-geral da Saúde (DGS) para se definirem situações concretas a ser consideradas de acordo com distância, condições da casa, cuidador informal identificado, etc.
A hospitalização domiciliária vai exigir criação de equipas próprias, formadas e especializadas e com competências específicas para esta situação.
Esta medida traz a melhoria da qualidade e humanização dos cuidados, contribui para a integração de cuidados e para inovação na gestão, permitindo globalmente mais eficácia e satisfação das pessoas.
A hospitalização domiciliária vai também permitir gerir de forma mais adequada o número de camas disponíveis no CHTS, assegurando-se, desta forma, que aqueles que necessitam mesmo do tratamento na fase aguda da doença, tenham as condições adequadas.
A hospitalização domiciliária é recente em Portugal e está apenas desenvolvida em pleno num hospital, o Hospital Garcia de Orta, o primeiro em Portugal a ter uma unidade de hospitalização domiciliária. Este modelo usado em vários países, tem como duas das principais vantagens evitar infeções hospitalares multirresistentes e reduzir os custos de internamento.
Esta mudança contribui para reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS), à semelhança do que já aconteceu no passado com os cuidados primários e continuados, de que hoje já se conseguem vislumbrar os resultados.
Fonte- Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa

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