O Serviço de Psicologia do CHTS preparou um conjunto de informações e conselhos para quem está em isolamento e apresenta sintomas depressivos.
A experiência de isolamento que muitos de nós estamos a vivenciar é necessária e protetora, para nós e para os outros, contudo, não deixa de ser uma situação difícil de viver.
A incerteza, a sensação de falta de controlo, o sentimento de solidão, ansiedade, medo e preocupação acerca do que pode acontecer, tristeza, raiva. Estes são exemplos de algumas sensações normais e comuns que pode estar a sentir neste momento.
Com ou sem a presença de um historial de depressão, a experiência de isolamento pode levar ao surgimento de sintomas depressivos… E não tem de sentir culpa ou vergonha por isso. Apresenta-se como uma reação normal à situação atualmente vivenciada. Mas esta situação é temporária.
Algumas reações de pessoas em isolamento: *
“Acordo várias vezes durante a noite, com um aperto no peito”
“Sinto-me a pior mãe do mundo, por não conseguir guardar as emoções para mim e explodir e chorar”.
“Chorei por sentir que não consigo fazer o suficiente, de cansaço”.
Fonte: Jornal de Notícias
“Acordo várias vezes durante a noite, com um aperto no peito”
“Sinto-me a pior mãe do mundo, por não conseguir guardar as emoções para mim e explodir e chorar”.
“Chorei por sentir que não consigo fazer o suficiente, de cansaço”.
Fonte: Jornal de Notícias
Os sintomas depressivos podem ser: tristeza; irritabilidade; preocupação insegurança; menos energia; perda de interesse nas atividades diárias; variações do apetite e do sono; sentimentos de culpa e de autodesvalorização; alterações da concentração, memória; sintomas físicos como dores de cabeça, perturbações digestivas, mal-estar geral.
Estratégias para evitar o desenvolvimento de sintomatologia depressiva
Modere o acesso a informação. Aceda à informação através de fontes credíveis e só uma/duas vezes por dia. O bombardeio de informação pode aumentar a ansiedade.
Evite formas erróneas de lidar com a frustração como o álcool e o tabaco. A longo prazo, aumentam o mal-estar físico e psicológico.
Aceite o que está a sentir (frustração, medo, tristeza, raiva…) e perceba que é normal e não se culpe por isso.
Evite formas erróneas de lidar com a frustração como o álcool e o tabaco. A longo prazo, aumentam o mal-estar físico e psicológico.
Aceite o que está a sentir (frustração, medo, tristeza, raiva…) e perceba que é normal e não se culpe por isso.
Separe o que não consegue controlar daquilo que está ao seu alcance: focar-se no que não pode fazer apenas irá aumentar a sensação de impotência e de mal-estar. Pequenas coisas realizadas no nosso dia a dia, por norma, são as que dão uma sensação de segurança maior e mais prolongada.
Realize atividades que lhe deem prazer e relaxe! Aproveite este tempo para realizar atividades que goste e o/a satisfaçam. Algo que sentisse saudades de realizar ou que quisesse experimentar, como por exemplo, pintura, música, ler um livro, etc.
Realize atividades que lhe deem prazer e relaxe! Aproveite este tempo para realizar atividades que goste e o/a satisfaçam. Algo que sentisse saudades de realizar ou que quisesse experimentar, como por exemplo, pintura, música, ler um livro, etc.
Cuide de si e relaxe. Meditação e relaxamento são exemplos de exercícios que podem ajudar.
Mantenha a rotina, tanto quanto possível. É importante levantar-se e deitar-se à hora habitual, vestir-se e fazer as refeições equilibradas e a horas. Se possível, trabalhe a partir de casa, o importante é manter-se ocupado/a durante o dia.
Mantenha a rotina, tanto quanto possível. É importante levantar-se e deitar-se à hora habitual, vestir-se e fazer as refeições equilibradas e a horas. Se possível, trabalhe a partir de casa, o importante é manter-se ocupado/a durante o dia.
Pratique atividade física! A atividade física é importante tanto para o bem-estar físico como psicológico. Ajuda a passar o tempo, a combater a fadiga e aumenta a sensação de bem-estar. Exercícios como yoga, dança são exemplos de atividades que pode realizar em casa.
Mantenha contacto regular com amigos e família, através do telemóvel, email, videochamada… O contacto com os outros ajuda a reduzir a ansiedade, aborrecimento e, especialmente, o sentimento de solidão.
Mantenha contacto regular com amigos e família, através do telemóvel, email, videochamada… O contacto com os outros ajuda a reduzir a ansiedade, aborrecimento e, especialmente, o sentimento de solidão.
Elimine o sentimento de culpa por não estar a realizar as suas tarefas da mesma forma que o habitual. A situação de isolamento é algo novo que alterou a sua rotina. É normal levar um tempo a ambientar-se.
Mantenha o pensamento positivo, confie nas suas capacidades para lidar com esta situação e projete-se no futuro de forma positiva.
Lembre-se:
O isolamento é importante para se proteger a si e aos outros, mas é uma medida temporária: Não irá durar para sempre.
Siga as recomendações de prevenção e proteção.
Tal como já conseguiu lidar com outras situações mais complicadas na sua vida, também vai conseguir lidar com esta. Confie nas suas capacidades.
Mantenha o pensamento positivo e a confiança de que tudo vai correr bem.
Não está sozinho/a nesta situação. Muitas pessoas estão a passar pela experiência de isolamento. Mantenha o contacto e a empatia com os outros.
O isolamento é importante para se proteger a si e aos outros, mas é uma medida temporária: Não irá durar para sempre.
Siga as recomendações de prevenção e proteção.
Tal como já conseguiu lidar com outras situações mais complicadas na sua vida, também vai conseguir lidar com esta. Confie nas suas capacidades.
Mantenha o pensamento positivo e a confiança de que tudo vai correr bem.
Não está sozinho/a nesta situação. Muitas pessoas estão a passar pela experiência de isolamento. Mantenha o contacto e a empatia com os outros.
Se sentir necessidade, peça ajuda!
Fale com algum profissional de saúde ou ligue para SNS24 (808 24 24 24). Há técnicos de Psicologia a colaborar com a linha telefónica Saúde 24.
Fonte da notícia- Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
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Fonte da notícia- Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
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